Esta é a foto do Blumenau Esporte Clube, de autoria de Orestes Araújo, que ilustrou matéria da edição 543 da revista Placar em setembro de 1980.
O primeiro time base tinha Alexandre Borini (Nilson), Toninho, Celso Sauer, Paulo César, Eduardo (Otávio), Paranhos (Sony),Dirinho (Sony), Marinho, Píter,Cabinho (Lenílson) e Edney (Messias). Técnico: Rubens Salles, que ainda em 1980 cedeu lugar para Joaquinzinho.
A foto acima saiu na revista Placar em agosto de 1989. No jogo Blumenau e Flamengo, no Maracanã, em partida da Copa do Brasil, o jogador Alaércio disputa a bola com Leonardo, hoje treinador do Milan da Itália.
sábado, 13 de setembro de 2008
COPA DO BRASIL
Foto: divulgação/Adalberto Day
COPA DO BRASIL 1989
Primeira Fase
19/7/1989 - Blumenau 1 x 1 Operário-MS
Estádio: Complexo Esportivo Bernardo Werner /Sesi (Blumenau)
Público: 1.884
Árbitro: Sílvio Luiz de Oliveira
Gols: Carlão 20/2 e Zé Antonio aos 43/2
Blumenau: Leandro; Sidnei, Silva, Gassem, Zé Antonio; Derval, Alaércio (Walbert), César Paulista; Osmair, Mirandinha, Cid (Veneza). Técnico: Zé Carlos.
Operário: Marquinhos; Gonçalves, Celso, Zé Ronaldo, Alvarildo; Biá, Adir, Bugre; Cido, Carlão, Gilmar. Técnico: Teotônio Pereira
n
22/7/1989 - Operário-MS 0 x 1 Blumenau
Estádio: Pedro Pedrossiam (Campo Grande – MS)
Público: 2.069
Juiz: Edmundo Lima Filho
Gol: Mirandinha 15/2
Operário: Marquinhos; Gonçalves, Celso, Zé Ronaldo, Alvarildo; Biá, Lourival (Celso Júnior), Bugre; Cido, Carlão, Gilmar. Técnico: Teotônio Pereira
Blumenau: Leandro; Sidnei (Itamar), Silva, Gassem, Toninho; Derval, César Paulista, Alaércio; Osmair, Mirandinha, Cid (Walbert). Técnico: Zé Carlos
x
Segunda Fase
26/7/1989 - Blumenau 1 x 3 Flamengo
Estádio: Complexo Esportivo Bernardo Werner /Sesi (Blumenau)
Público: 8.496
Árbitro: Luiz Cunha Martins
Gols: Alcindo 22/1, Nando 37/1, Walbert6/2 e Zico 22/2
Blumenau: Leandro; Alaércio, Silva, Gassem, Zé Antonio; Derval, Serginho (Itamar), César Paulista; Osmair, Mirandinha, Cid (Walbert). Técnico: Zé Carlos
Flamengo: Cantarelli; Leandro Silva, Gonçalves, Rogério, Leonardo; Marquinhos, Aílton, Zico (Marcelinho Carioca); Alcindo, Nando (Renato); Zinho. Técnico: Telê Santana
x
29/7/1989 - Flamengo 3 x 1 Blumenau
Estádio: Maracanã (Rio de Janeiro-RJ)
Público: 3.568
Árbitro: Sidrak Marinho dos Santos
Gols: Bujica 28/1, Bujica 2/2, Zinho 14/2 e Veneza aos 19/2
Flamengo: Cantarelli; Leandro Silva, Márcio Rossini, Rogério, Leonardo; Marquinhos (Marcelinho Carioca), Aílton, Zico (Renato); Alcindo, Bujica; Zinho. Técnico: Telê Santana
Blumenau: Leandro; Alaércio, Silva, Gassem, Sidnei; Derval, Serginho (Itamar), César Paulista; Osmair, Mirandinha, Cid (Veneza). Técnico: Zé Carlos
CAMPEONATO BRASILEIRO
O Blumenau participou do Campeonato Brasileiro da Divisão de Acesso (atual Série C) em 1988. Na primeira fase jogou contra Marcílio Dias, Iguaçu-PR e Guarani de Cruz Alta-RS. Conseguiu a classificação para a segunda fase, onde enfrentou Brusque, União de Araras-SP e Santo André-
SP.
Em 1989 integrou a Divisão Especial (atual Série B). Jogou contra Marcílio Dias, Brusque, Esportivo de Bento Gonçalves-RS, Glória-RS, Juventude-RS. Na segunda fase (mata-mata) venceu o Criciúma por 1 a 0 em Blumenau e perdeu no Heriberto Hülse pelo mesmo placar. Eliminado nos pênaltis por4 a 3.
Nova participação na Divisão Especial em 1990. Enfrentou na primeira fase: Coritiba-PR, Atlético-PR, Joinville, Criciúma e Juventude-RS. Segunda fase: XV de Piracicaba-SP, Criciúma e Guarani-SP.
Voltou a disputar ao Brasileiro em 1991 onde jogou contra Figueirense, Criciúma, Caxias-RS, Juventude-RS, Joinville, Coritiba-PR e Paraná-PR.
Os adversários da Terceirona do Brasileiro em 1992: Chapecoense, Maringá-PR e Operário Ferroviário-PR. Em 1994 enfrentou Batel-PR, Figueirense e Joinville.
SP.
Em 1989 integrou a Divisão Especial (atual Série B). Jogou contra Marcílio Dias, Brusque, Esportivo de Bento Gonçalves-RS, Glória-RS, Juventude-RS. Na segunda fase (mata-mata) venceu o Criciúma por 1 a 0 em Blumenau e perdeu no Heriberto Hülse pelo mesmo placar. Eliminado nos pênaltis por4 a 3.
Nova participação na Divisão Especial em 1990. Enfrentou na primeira fase: Coritiba-PR, Atlético-PR, Joinville, Criciúma e Juventude-RS. Segunda fase: XV de Piracicaba-SP, Criciúma e Guarani-SP.
Voltou a disputar ao Brasileiro em 1991 onde jogou contra Figueirense, Criciúma, Caxias-RS, Juventude-RS, Joinville, Coritiba-PR e Paraná-PR.
Os adversários da Terceirona do Brasileiro em 1992: Chapecoense, Maringá-PR e Operário Ferroviário-PR. Em 1994 enfrentou Batel-PR, Figueirense e Joinville.
1960 - 1969
CAMPEONATO CATARINENSE DE 1960
2ª ZONA
9/10/1960 - Palmeiras 1 x 7 Marcílio Dias
16/10/1960 - Figueirense 1 x 2 Palmeiras
23/10/1960 - Palmeiras 2 x 2 Olímpico
30/10/1960 - Cimenport 1 x 2 Palmeiras
6/11/1960 - Palmeiras 4 x 1 Paysandu
13/11/1960 - Carlos Renaux 0 x 3 Palmeiras
20/11/1960 - palmeiras 4 x 2 Avaí
27/11/1960 - Marcílio Dias 2 x 2 Palmeiras
4/12/1960 - Palmeiras 0 x 0 Figueirense
11/12/1960 - Olímpico 0 x 2 Palmeiras
18/12/1960 - Palmeiras 1 x 0 Cimenport
8/1/1961 - Paysandu 1 x 3 Palmeiras
15/1/1961 - Palmeiras 2 x 0 Carlos Renaux
22/1/1961 - Avaí 1 x 0 Palmeiras
Classificação: 1º lugar
Fase Semifinal - Divisão Sul
26/2/1961 - Palmeiras 2 x 1 Marcílio Dias
5/3/1961 - Palmeiras 1 x 1 Paula Ramos
19/3/1961 - Metropol 4 x 1 Palmeiras
26/3/1961 - Hercílio Luz 0 x 0 Palmeiras
2/4/1961 - Marcílio Dias 1 x 1 Palmeiras
9/4/1961 - Paula Ramos 2 x 1 Palmeiras
23/4/1961 - Palmeiras 1 x 4 Metropol
30/4/1961 - palmeiras 4 x 2 Hercílio Luz
Classificação: 4º lugar Divisão Sul
CAMPEONATO CATARINENSE DE 1962
2ª ZONA
5/8/1962 - Palmeiras 1 x 1 Paula Ramos
9/8/1962 - Palmeiras 2 x 3 Atlético Catarinense
19/8/1962 - Paysandu 2 x 3 Palmeiras
2/9/1962 - Olímpico 3 x 1 Palmeiras
9/9/1962 - Palmeiras 2 x 2 Carlos Renaux
16/9/1962 - Barroso x Palmeiras (?)
30/9/1962 - Paula Ramos 0 x 2 Palmeiras
14/10/1962 - Atlético Catarinense 4 x 3 Palmeiras
21/10/1962 - Palmeiras 3 x 0 Paysandu
4/11/1962 - Palmeiras 2 x 1 Olímpico
11/11/1962 - Carlos Renaux x Palmeiras (?)
15/11/1962 - Palmeiras 2 x 1 Barroso
2ª ZONA
9/10/1960 - Palmeiras 1 x 7 Marcílio Dias
16/10/1960 - Figueirense 1 x 2 Palmeiras
23/10/1960 - Palmeiras 2 x 2 Olímpico
30/10/1960 - Cimenport 1 x 2 Palmeiras
6/11/1960 - Palmeiras 4 x 1 Paysandu
13/11/1960 - Carlos Renaux 0 x 3 Palmeiras
20/11/1960 - palmeiras 4 x 2 Avaí
27/11/1960 - Marcílio Dias 2 x 2 Palmeiras
4/12/1960 - Palmeiras 0 x 0 Figueirense
11/12/1960 - Olímpico 0 x 2 Palmeiras
18/12/1960 - Palmeiras 1 x 0 Cimenport
8/1/1961 - Paysandu 1 x 3 Palmeiras
15/1/1961 - Palmeiras 2 x 0 Carlos Renaux
22/1/1961 - Avaí 1 x 0 Palmeiras
Classificação: 1º lugar
Fase Semifinal - Divisão Sul
26/2/1961 - Palmeiras 2 x 1 Marcílio Dias
5/3/1961 - Palmeiras 1 x 1 Paula Ramos
19/3/1961 - Metropol 4 x 1 Palmeiras
26/3/1961 - Hercílio Luz 0 x 0 Palmeiras
2/4/1961 - Marcílio Dias 1 x 1 Palmeiras
9/4/1961 - Paula Ramos 2 x 1 Palmeiras
23/4/1961 - Palmeiras 1 x 4 Metropol
30/4/1961 - palmeiras 4 x 2 Hercílio Luz
Classificação: 4º lugar Divisão Sul
CAMPEONATO CATARINENSE DE 1962
2ª ZONA
5/8/1962 - Palmeiras 1 x 1 Paula Ramos
9/8/1962 - Palmeiras 2 x 3 Atlético Catarinense
19/8/1962 - Paysandu 2 x 3 Palmeiras
2/9/1962 - Olímpico 3 x 1 Palmeiras
9/9/1962 - Palmeiras 2 x 2 Carlos Renaux
16/9/1962 - Barroso x Palmeiras (?)
30/9/1962 - Paula Ramos 0 x 2 Palmeiras
14/10/1962 - Atlético Catarinense 4 x 3 Palmeiras
21/10/1962 - Palmeiras 3 x 0 Paysandu
4/11/1962 - Palmeiras 2 x 1 Olímpico
11/11/1962 - Carlos Renaux x Palmeiras (?)
15/11/1962 - Palmeiras 2 x 1 Barroso
1944 - 1959
CAMPEONATO CATARINENSE DE 1944
DATA - RESULTADO - LOCAL
7/1/1945 - Palmeiras 3 x 0 Caxias - Blumenau
14/1/1945 - Caxias 4 x 6 Palmeiras - Joinville
21/1/1945 - Palmeiras 5 x 4 Avaí - Blumenau
28/1/1945 - Avaí 11 x 1 Palmeiras (1 x 0 prorrogação) - Florianópolis
Classificação: 3º lugar
CAMPEONATO CATARINENSE DE 1945
20/1/1946 - Caxias 3 x 1 Palmeiras - Joinville
27/1/1946 - Palmeiras 2 x 1 Caxias (0 x 2 prorrogação) - Blumenau
Classificação: 3º lugar
CAMPEONATO CATARINENSE DE 1947
15/2/1948 - Palmeiras 6 x 1 Paula Ramos - Blumenau
22/2/1948 - Paula Ramos 4 x 4 Palmeiras - Florianópolis
Decisão
29/2/1948 - América 3 x 1 Palmeiras - Joinville
7/3/1948 - Palmeiras 3 x 4 América - Blumenau
Classificação: Vice-campeão
CAMPEONATO CATARINENSE DE 1948
9/1/1949 - Ipiranga WO X Palmeiras - Canoinhas
16/1/1949 - Palmeiras 1 x 2 Paula Ramos - Blumenau
23/1/1949 - Palmeiras 2 x 2 América - Blumenau
30/1/1949 - Palmeiras 5 x 1 Ipiranga - Bumenau
6/2/1949 - Paula Ramos 2 x 2 Palmeiras - Florianópolis
13/2/1949 - América 3 x 1 Palmeiras - Joinville
Classificação: 3º lugar
CAMPEONATO CATARINENSE DE 1955
8/4/1956 - Palmeiras 2 x 2 Estiva - Blumenau
15/4/1956 - Estiva 0 x 4 Palmeiras - Itajaí
22/4/1956 - Palmeiras 0 x 0 Figueirense - Blumenau
29/4/1956 - Figueirense 1 x 3 Palmeiras - Florianópolis
Decisão
6/5/1956 - Caxias 2 x 2 Palmeiras - Joinville
13/5/1956 - Palmeiras 2 x 2 Caxias - Blumenau
20/5/1956 - Palmeiras 0 x 2 Caxias - Florianópolis
Classificação: Vice-campeão
CAMPEONATO CATARINENSE DE 1956
DIVISÃO ESPECIAL
8/7/1956 - Palmeiras 3 x 0 Caxias
15/7/1956 - Palmeiras 1 x 1 Estiva
29/7/1956 - Marcílio Dias 1 x 1 Palmeiras
5/8/1956 - Palmeiras 2 x 3 Carlos Renaux
15/8/1956 - Figueirense 1 x 1 Palmeiras
26/8/1956 - Paysandu 6 x 1 Palmeiras
2/9/1956 - Palmeiras 1 x 2 Avaí
7/9/1956 - Palmeiras 2 x 1 Olímpico
14/9/1956 - América 2 x 0 Palmeiras
30/9/1956 - Caxias 3 x 0 Palmeiras
21/10/1956 - Estiva 1 x 2 Palmeiras
28/10/1956 - Palmeiras 1 x 1 Marcílio Dias
23/12/1956 - Carlos Renaux 2 x 3 Palmeiras
30/12/1956 - Palmeiras 0 x 1 Figueirense
6/1/1957 - Palmeiras 4 x 1 Paysandu
13/1/1957 - Avaí 2 x 1 Palmeiras
20/1/1957 - Olímpico 0 x 1 Palmeiras
27/1/1956 - Palmeiras 2 x 4 América
Classificação: 6º lugar na Divisão Especial
CAMPEONATO CATARINENSE DE 1959
ZONA NORTE
14/6/1959 - Seleto 4 x 2 Palmeiras
21/6/1959 - Palmeiras 0 x 2 Caxias
28/6/1959 - Palmeiras 2 x 1 América
5/7/1959 - Palmeiras 1 x 0 Vasto Verde (Blumenau)
12/7/1959 - Baependi 6 x 0 Palmeiras
19/7/1959 - Palmeiras 5 x 0 Seleto (Guaramirim)
26/7/1959 - Caxias 1 x 0 Palmeiras
2/8/1959 - América 4 x 1 Palmeiras
9/8/1959 - Vasto Verde 1 x 1 Palmeiras
16/8/1959 - Palmeiras 1 x 2 Baependi
Classificação: 4º lugar Zona Norte
DATA - RESULTADO - LOCAL
7/1/1945 - Palmeiras 3 x 0 Caxias - Blumenau
14/1/1945 - Caxias 4 x 6 Palmeiras - Joinville
21/1/1945 - Palmeiras 5 x 4 Avaí - Blumenau
28/1/1945 - Avaí 11 x 1 Palmeiras (1 x 0 prorrogação) - Florianópolis
Classificação: 3º lugar
CAMPEONATO CATARINENSE DE 1945
20/1/1946 - Caxias 3 x 1 Palmeiras - Joinville
27/1/1946 - Palmeiras 2 x 1 Caxias (0 x 2 prorrogação) - Blumenau
Classificação: 3º lugar
CAMPEONATO CATARINENSE DE 1947
15/2/1948 - Palmeiras 6 x 1 Paula Ramos - Blumenau
22/2/1948 - Paula Ramos 4 x 4 Palmeiras - Florianópolis
Decisão
29/2/1948 - América 3 x 1 Palmeiras - Joinville
7/3/1948 - Palmeiras 3 x 4 América - Blumenau
Classificação: Vice-campeão
CAMPEONATO CATARINENSE DE 1948
9/1/1949 - Ipiranga WO X Palmeiras - Canoinhas
16/1/1949 - Palmeiras 1 x 2 Paula Ramos - Blumenau
23/1/1949 - Palmeiras 2 x 2 América - Blumenau
30/1/1949 - Palmeiras 5 x 1 Ipiranga - Bumenau
6/2/1949 - Paula Ramos 2 x 2 Palmeiras - Florianópolis
13/2/1949 - América 3 x 1 Palmeiras - Joinville
Classificação: 3º lugar
CAMPEONATO CATARINENSE DE 1955
8/4/1956 - Palmeiras 2 x 2 Estiva - Blumenau
15/4/1956 - Estiva 0 x 4 Palmeiras - Itajaí
22/4/1956 - Palmeiras 0 x 0 Figueirense - Blumenau
29/4/1956 - Figueirense 1 x 3 Palmeiras - Florianópolis
Decisão
6/5/1956 - Caxias 2 x 2 Palmeiras - Joinville
13/5/1956 - Palmeiras 2 x 2 Caxias - Blumenau
20/5/1956 - Palmeiras 0 x 2 Caxias - Florianópolis
Classificação: Vice-campeão
CAMPEONATO CATARINENSE DE 1956
DIVISÃO ESPECIAL
8/7/1956 - Palmeiras 3 x 0 Caxias
15/7/1956 - Palmeiras 1 x 1 Estiva
29/7/1956 - Marcílio Dias 1 x 1 Palmeiras
5/8/1956 - Palmeiras 2 x 3 Carlos Renaux
15/8/1956 - Figueirense 1 x 1 Palmeiras
26/8/1956 - Paysandu 6 x 1 Palmeiras
2/9/1956 - Palmeiras 1 x 2 Avaí
7/9/1956 - Palmeiras 2 x 1 Olímpico
14/9/1956 - América 2 x 0 Palmeiras
30/9/1956 - Caxias 3 x 0 Palmeiras
21/10/1956 - Estiva 1 x 2 Palmeiras
28/10/1956 - Palmeiras 1 x 1 Marcílio Dias
23/12/1956 - Carlos Renaux 2 x 3 Palmeiras
30/12/1956 - Palmeiras 0 x 1 Figueirense
6/1/1957 - Palmeiras 4 x 1 Paysandu
13/1/1957 - Avaí 2 x 1 Palmeiras
20/1/1957 - Olímpico 0 x 1 Palmeiras
27/1/1956 - Palmeiras 2 x 4 América
Classificação: 6º lugar na Divisão Especial
CAMPEONATO CATARINENSE DE 1959
ZONA NORTE
14/6/1959 - Seleto 4 x 2 Palmeiras
21/6/1959 - Palmeiras 0 x 2 Caxias
28/6/1959 - Palmeiras 2 x 1 América
5/7/1959 - Palmeiras 1 x 0 Vasto Verde (Blumenau)
12/7/1959 - Baependi 6 x 0 Palmeiras
19/7/1959 - Palmeiras 5 x 0 Seleto (Guaramirim)
26/7/1959 - Caxias 1 x 0 Palmeiras
2/8/1959 - América 4 x 1 Palmeiras
9/8/1959 - Vasto Verde 1 x 1 Palmeiras
16/8/1959 - Palmeiras 1 x 2 Baependi
Classificação: 4º lugar Zona Norte
1927 - 1942
CAMPEONATO CATARINENSE DE 1927
15/1/1928 - Avaí 3 x 2 Brasil
Local: Florianópolis
CAMPEONATO CATARINENSE DE 1928
24/2/1929 - Brasil 6 x 0 Brasil (Tijucas)
Local: Blumenau
3/3/1929 - Avaí 4 x 1 Brasil
Local: Florianópolis
CAMPEONATO CATARINENSE DE 1929
1º/12/1929 - Brasil 10 x 2 Brusquense
Local: Blumenau
8/12/1929 - Lauro Muller 3 x 1 Brasil
Local: Itajaí
CAMPEONATO CATARINENSE DE 1932
11/12/1932 - Brasil 4 x 1 Bom Retiro (Blumenau)
Local: Blumenau
18/12/1932 - Brasil 6 x 3 Brasil (Tijucas)
Local: Blumenau
22/1/1932 - Figueirense 7 x 3 Brasil
Local: Florianópolis
CAMPEONATO CATARINENSE DE 1941
24/8/1941 - Recreativo Brasil 3 x 5 Brusquense
Local: Blumenau
CAMPEONATO CATARINENSE DE 1942
13/9/1942 - Brusquense 4 x 1 Recreativo Brasil
Local: Brusque
15/1/1928 - Avaí 3 x 2 Brasil
Local: Florianópolis
CAMPEONATO CATARINENSE DE 1928
24/2/1929 - Brasil 6 x 0 Brasil (Tijucas)
Local: Blumenau
3/3/1929 - Avaí 4 x 1 Brasil
Local: Florianópolis
CAMPEONATO CATARINENSE DE 1929
1º/12/1929 - Brasil 10 x 2 Brusquense
Local: Blumenau
8/12/1929 - Lauro Muller 3 x 1 Brasil
Local: Itajaí
CAMPEONATO CATARINENSE DE 1932
11/12/1932 - Brasil 4 x 1 Bom Retiro (Blumenau)
Local: Blumenau
18/12/1932 - Brasil 6 x 3 Brasil (Tijucas)
Local: Blumenau
22/1/1932 - Figueirense 7 x 3 Brasil
Local: Florianópolis
CAMPEONATO CATARINENSE DE 1941
24/8/1941 - Recreativo Brasil 3 x 5 Brusquense
Local: Blumenau
CAMPEONATO CATARINENSE DE 1942
13/9/1942 - Brusquense 4 x 1 Recreativo Brasil
Local: Brusque
CAMPEONATO ESTADUAL
Palmeiras e Criciúma no Deba em 1980 (Foto: JSC)
.
O primeiro campeonato oficial realizado pela Federação Catarinense de Futebol ocorreu em 1924. Até 1926 a competição era restrita aos times de Florianópolis e São José.
Em 1927, o Brasil (primeiro nome do BEC) de Blumenau tornou-se o primeiro clube do interior a disputar o título de campeão estadual. O adversário foi o Avaí de Florianópolis, que venceu a final por 3 a 2.
O Brasil volta a disputar o campeonato em 1928, 1929, 1932, 1933 (campeonato não concluído). Em 1932 o clube conquista o título na decisão contra o Figueirense. Mas clube de Florianópolis protestou contra a atuação irregular (sic!) do atleta José e a Federação anulou o jogo.
A nova final foi vencida pelo Figueirense por 7 a 3 e o atleta Heitor Ferraz, do Brasil, foi hospitalizado com fratura na perna. O caso repercutiu bastante em Santa Catarina.
A partir de 1940, com a criação da Liga Blumenauense, o futebol ganha mais espaço diante de outras cidades. No entanto, o primeiro título estadual de um representante blumenauense foi do rival Olímpico, em 1949. Feito repetito em 1964.
O Palmeiras/Blumenau sempre esteve perto de conquistar o título estadual, mas nunca foi além do vice-campeonato (1927, 1928, 1932, 1947, 1955, 1988).
Em 1987 o BEC foi campeão da Segunda Divisão em 1987. A final no estádio Orlando Scarpelli diante do Figueirense foi inesquecível. O goleiro Everton "fechou" o gol e o empate em 0 a 0 diante de 10 mil alvinegros fez explodir a torcida blumenauense.
O período de 1987 a 1991 foi o melhor na era BEC. Além do título da Segundona, foi vice estadual em 1988, terceiro em 1991 e participou da Copa do Brasil e do Brasileiro da Série B em 1989. Em1990 e 1991 voltou ao Brasileiro.
Em 1998 o Blumenau esteve pela última vez na Primeira Divisão do Estadual.
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O primeiro campeonato oficial realizado pela Federação Catarinense de Futebol ocorreu em 1924. Até 1926 a competição era restrita aos times de Florianópolis e São José.
Em 1927, o Brasil (primeiro nome do BEC) de Blumenau tornou-se o primeiro clube do interior a disputar o título de campeão estadual. O adversário foi o Avaí de Florianópolis, que venceu a final por 3 a 2.
O Brasil volta a disputar o campeonato em 1928, 1929, 1932, 1933 (campeonato não concluído). Em 1932 o clube conquista o título na decisão contra o Figueirense. Mas clube de Florianópolis protestou contra a atuação irregular (sic!) do atleta José e a Federação anulou o jogo.
A nova final foi vencida pelo Figueirense por 7 a 3 e o atleta Heitor Ferraz, do Brasil, foi hospitalizado com fratura na perna. O caso repercutiu bastante em Santa Catarina.
A partir de 1940, com a criação da Liga Blumenauense, o futebol ganha mais espaço diante de outras cidades. No entanto, o primeiro título estadual de um representante blumenauense foi do rival Olímpico, em 1949. Feito repetito em 1964.
O Palmeiras/Blumenau sempre esteve perto de conquistar o título estadual, mas nunca foi além do vice-campeonato (1927, 1928, 1932, 1947, 1955, 1988).
Em 1987 o BEC foi campeão da Segunda Divisão em 1987. A final no estádio Orlando Scarpelli diante do Figueirense foi inesquecível. O goleiro Everton "fechou" o gol e o empate em 0 a 0 diante de 10 mil alvinegros fez explodir a torcida blumenauense.
O período de 1987 a 1991 foi o melhor na era BEC. Além do título da Segundona, foi vice estadual em 1988, terceiro em 1991 e participou da Copa do Brasil e do Brasileiro da Série B em 1989. Em1990 e 1991 voltou ao Brasileiro.
Em 1998 o Blumenau esteve pela última vez na Primeira Divisão do Estadual.
AMISTOSOS
AMISTOSOS DESDE 1919
21/4/1930 - Brasil 3 x 2 Rio Negro-PR
Local: Blumenau (SC)
27/3/1932 - Brasil 0 x 7 Palestra Itália-PR
Local: Blumenau (SC)
17/5/1932 - Brasil 3 x 1 Rio Negro-PR
Local: Blumenau (SC)
7/2/1941 - Recreativo Brasil 3 x 3 Savóia-PR
Local: Curitiba (PR)
23/6/1946 - Palmeiras 1 x 2 Britânia-PR
Local: Blumenau(SC)
28/3/1947 - Palmeiras 1 x 4 Botafogo-RJ
Local: Baixada - Blumenau (SC)
11/4/1948 - Palmeiras 6 x 2 Água Verde-PR
Local: Blumenau (SC)
6/5/1948 - Palmeiras 2 x 4 Floriano (Novo Hamburgo-RS)
Local: Blumenau (SC)
13/5/1950 - Palmeiras 3 x 5 Canto do Rio-RJ
Local: Blumenau (SC)
29/10/1950 - Palmeiras 4 x 2 Juventude-RS
Local: Caxias do Sul (RS)
1º/11/1950 - Palmeiras 1 x 2 Floriano-RS
Local: Novo Hamburgo (RS)
21/11/1953 - Palmeiras 2 x 1 Nacional (Porto Alegre-RS)
Local: Blumenau (SC)
2/9/1973 - Palmeiras 0 x 2 Flamengo-RJ
Local: Aderbal Ramos da Silva - Blumenau (SC)
22/8/1976 - Palmeiras 0 x 0 Coritiba-PR
Local: Aderbal Ramos da Silva - Blumenau (SC)
19/3/1977 - Palmeiras 0 x 1 Pinheiros-PR
Local: Aderbal Ramos da Silva - Blumenau (SC)
27/2/1983 - Blumenau 2 x 1 Brasil (Pelotas-RS)
Local: Aderbal Ramos da Silva - Blumenau (SC)
20/3/1983 - Blumenau 2 x 3 Pinheiros-PR
Local: Aderbal Ramos da Silva - Blumenau (SC)
21/4/1983 - Blumenau 2 x 2 Juventude-RS
Local: Aderbal Ramos da Silva - Blumenau (SC)
8/12/1983 - Blumenau 0 x 4 Vasco da Gama-RJ
Local: Aderbal Ramos da Silva - Blumenau (SC)
8/3/1985 - Blumenau 1 x 0 Matsubara-PR
Local: Blumenau (SC)
30/7/1985 - Blumenau 1 x 0 Flamengo-RJ
Local: Sesi - Blumenau (SC)
1º/4/1986 - Blumenau 2 x 2 Atlético-PR
Local: Blumenau (SC)
6/11/1986 - Blumenau 2 x 1 Seleção Brasileira (Novos)
Local: Sesi - Blumenau (SC)
21/4/1930 - Brasil 3 x 2 Rio Negro-PR
Local: Blumenau (SC)
27/3/1932 - Brasil 0 x 7 Palestra Itália-PR
Local: Blumenau (SC)
17/5/1932 - Brasil 3 x 1 Rio Negro-PR
Local: Blumenau (SC)
7/2/1941 - Recreativo Brasil 3 x 3 Savóia-PR
Local: Curitiba (PR)
23/6/1946 - Palmeiras 1 x 2 Britânia-PR
Local: Blumenau(SC)
28/3/1947 - Palmeiras 1 x 4 Botafogo-RJ
Local: Baixada - Blumenau (SC)
11/4/1948 - Palmeiras 6 x 2 Água Verde-PR
Local: Blumenau (SC)
6/5/1948 - Palmeiras 2 x 4 Floriano (Novo Hamburgo-RS)
Local: Blumenau (SC)
13/5/1950 - Palmeiras 3 x 5 Canto do Rio-RJ
Local: Blumenau (SC)
29/10/1950 - Palmeiras 4 x 2 Juventude-RS
Local: Caxias do Sul (RS)
1º/11/1950 - Palmeiras 1 x 2 Floriano-RS
Local: Novo Hamburgo (RS)
21/11/1953 - Palmeiras 2 x 1 Nacional (Porto Alegre-RS)
Local: Blumenau (SC)
2/9/1973 - Palmeiras 0 x 2 Flamengo-RJ
Local: Aderbal Ramos da Silva - Blumenau (SC)
22/8/1976 - Palmeiras 0 x 0 Coritiba-PR
Local: Aderbal Ramos da Silva - Blumenau (SC)
19/3/1977 - Palmeiras 0 x 1 Pinheiros-PR
Local: Aderbal Ramos da Silva - Blumenau (SC)
27/2/1983 - Blumenau 2 x 1 Brasil (Pelotas-RS)
Local: Aderbal Ramos da Silva - Blumenau (SC)
20/3/1983 - Blumenau 2 x 3 Pinheiros-PR
Local: Aderbal Ramos da Silva - Blumenau (SC)
21/4/1983 - Blumenau 2 x 2 Juventude-RS
Local: Aderbal Ramos da Silva - Blumenau (SC)
8/12/1983 - Blumenau 0 x 4 Vasco da Gama-RJ
Local: Aderbal Ramos da Silva - Blumenau (SC)
8/3/1985 - Blumenau 1 x 0 Matsubara-PR
Local: Blumenau (SC)
30/7/1985 - Blumenau 1 x 0 Flamengo-RJ
Local: Sesi - Blumenau (SC)
1º/4/1986 - Blumenau 2 x 2 Atlético-PR
Local: Blumenau (SC)
6/11/1986 - Blumenau 2 x 1 Seleção Brasileira (Novos)
Local: Sesi - Blumenau (SC)
BLUMENAU
O Blumenau Esporte Clube, popularmente conhecido como BEC, surgiu em 1919 com o nome de Brasil Football Club, alterando a denominação em 1936 para Recreativo Brasil Esporte Clube.
Em 1944, atendendo determinação de Lei Federal, devido à Segunda Guerra Mundial, foi renomeado Palmeiras Esporte Clube.
A nova denominação perdurou até 19 de julho de 1980 quando adotou o nome da cidade. Vice-campeão estadual em 1988, esteve presente em edições do Campeonato Brasileiro das Séries B e C. Em 1989 conseguiu alcançar a segunda fase da Copa do Brasil, sendo desclassificado pelo Flamengo no Maracanã.
As cores são grená, verde e branca.
Aguarde atualização
Em 1944, atendendo determinação de Lei Federal, devido à Segunda Guerra Mundial, foi renomeado Palmeiras Esporte Clube.
A nova denominação perdurou até 19 de julho de 1980 quando adotou o nome da cidade. Vice-campeão estadual em 1988, esteve presente em edições do Campeonato Brasileiro das Séries B e C. Em 1989 conseguiu alcançar a segunda fase da Copa do Brasil, sendo desclassificado pelo Flamengo no Maracanã.
As cores são grená, verde e branca.
Aguarde atualização
RECREATIVO BRASIL
RECREATIVO BRASIL ESPORTE CLUBE
O futebol blumenauense passou por uma série crise na segundo parte da década de 30. Não admitia-se o profissionalismo e a troca constante de atletas entre os clubes. A situação ficou desoladora e a inatividade dos clubes era preocupante.
O profissionalismo era apontado como uma das causas, pois muitos atletas eram contratados de fora e logo depois voltavam para suas cidades de origem. Nada deixando em prol do engradecimento do futebol local.
Os torcedores também afastaram-se nos campos. Atrair público só quando havia confronto com fortes equipes de ouras cidades, como Itajaí, Brusque, Florianópolis e Joinville.
Neste fase o Brasil iniciou uma período de inatividade e retornando como Recreativo Brasil. Aos poucos o clube foi retomando o posto de grande clube no estado.
Em 1937 surfe a Associação Sportiva do vale do Itajaí. A entidade deu mais organização e impulso ao futebol da região. O primeiro campeonato foi vencido pelo CIP, de Itajaí.
O Recreativo conquista o título em 1941 garante presença no Estadual. A competição era eliminatória e o Brasil perde na estréia para o Brusquense por 5 a 3.
No ano seguinte nova eliminação para o mesmo Brusquense ao perder por 4 a 1.
Depois o clube só voltaria ao campeonato catarinense com outra denominação: Palmeiras.
O futebol blumenauense passou por uma série crise na segundo parte da década de 30. Não admitia-se o profissionalismo e a troca constante de atletas entre os clubes. A situação ficou desoladora e a inatividade dos clubes era preocupante.
O profissionalismo era apontado como uma das causas, pois muitos atletas eram contratados de fora e logo depois voltavam para suas cidades de origem. Nada deixando em prol do engradecimento do futebol local.
Os torcedores também afastaram-se nos campos. Atrair público só quando havia confronto com fortes equipes de ouras cidades, como Itajaí, Brusque, Florianópolis e Joinville.
Neste fase o Brasil iniciou uma período de inatividade e retornando como Recreativo Brasil. Aos poucos o clube foi retomando o posto de grande clube no estado.
Em 1937 surfe a Associação Sportiva do vale do Itajaí. A entidade deu mais organização e impulso ao futebol da região. O primeiro campeonato foi vencido pelo CIP, de Itajaí.
O Recreativo conquista o título em 1941 garante presença no Estadual. A competição era eliminatória e o Brasil perde na estréia para o Brusquense por 5 a 3.
No ano seguinte nova eliminação para o mesmo Brusquense ao perder por 4 a 1.
Depois o clube só voltaria ao campeonato catarinense com outra denominação: Palmeiras.
BRASIL
BRASIL ESPORTE CLUBE
No dia 19 de julho de 1919 um grupo de amigos, que gostavam de futebol, reuniram-se na Confeitaria Samuel Kratz em Blumenau e fundaram o Brasil Esporte Clube. As cores adotadas foram branca e verde.
A sede temporária foi numa sala do tradicional Hotel Esperança, cedida pelo proprietário Bausch, na rua XV de Novembro, onde mais tarde foi erguida a Casa Willy Sievert.
O comerciante e esportista Arthur Rudiger foi escolhido para ser o primeiro presente. A diretoria inicial teve os seguintes nomes:
Presidente Arthur Rudiger
Vice-presidente Carlos Sada
1º Secretário Fritz Gassenferth
2º Secretário Vitorino Braga
Tesoureiro Alfredo Campos
Orador Armando Rios
Encarregado de Esportes Fritz Amann
Nos primeiros anos era difícil encontrar adversários. Por isso, os atletas do Brasil eram divididos em duas equipes e realizavam acirrados jogos no precário campo situado na rua das Palmeiras. O local tinha um desnível de quase um metro e cheio de imperfeições.
A abnegação e esforço de atletas, comissão técnica e de dirigentes conseguiu nivelar e dar melhores boas condições. Foi construída uma cerca de madeira e colocação de novas traves.
A maioria dos jogadores, mesmo em dias de chuva ou forte calor, não mediram esforços para finalizar as obras. Com pás e enxadas nas mãos eles suaram para dar ao Brasil um lugar onde poderiam orgulhar-se e jogar.
A inauguração do campo ocorreu no dia 3 de junho de 1927 com a realização de cinco jogos. Pela manhã, houve dois jogos amistosos: Brasil C 2 x 0 Amazonas B e Brasil B 0 x 5 Blumenauense B.
No período vespertino, por volta das 14 horas, teve início o Torneio Orlando Neves. Os jogos tinham duração de 60 minutos (30 minutos cada tempo, sem intervalo), fato comum ainda preservado nos festivais esportivos de nossos dias.
O Brasil venceu o clássico contra o Blumenauense por 2 a 1 e o Brusquense goleou o Bom Retiro por 4 a 1. Na final o anfitrião venceu o time de Brusque por 2 a 1 e conquista a Taça Orlando Neves.
A equipe campeã atuou com Orlando; Emilio Sada, Guerreiro, Razzini, Krebski, Buhn, Mário, André Sada, Lindolfo Natal, Nico e Curt Probst.
CAMPEONATO CATARINENSE
Em 1926, a Liga transformou-se em Federação Catarinense de Desportos (FCD), obtendo filiação na Confederação Brasileira de Desportos.
O Brasil de Blumenau foi o primeiro representante do interior do Estado a filiar-se na FCD. A aprovação da inscrição ocorreu em 20 de setembro de 1927, conforme oficio número 212 de 22 de setembro enviado ao clube.
Em 2 de outubro de 1927, antes de viajar para o Rio de Janeiro, onde disputaria o Campeonato Brasileiro de Seleções, o selecionado Catarinense, com André Sada entre os convocados, realizou um jogo amistoso com o Brasil de Blumenau. O “scratch” barriga verde venceu por 6 a 1.
A Federação havia planejado um amplo Campeonato Catarinense em 1927, com a possível participação de equipes de Joinville, Blumenau, São Francisco do Sul, Itajaí, Tijucas, Tubarão e Brusque.
Mas o precário sistema rodoviário existente na época – não havia pavimentação asfáltica - e a estrutura ainda instável de clubes, inclusive da própria Federação, fez mudar os planos.
Com apenas um clube do interior, a FCD optou por realizar uma partida entre Brasil e Avaí Futebol Clube, campeão da Capital, para decidir o título de campeão estadual.
A histórica partida ocorreu no dia 15 de janeiro de 1928, no campo da Liga (mais tarde transformado em estádio Adolfo Konder), em Florianópolis.
O Brasil chegou na Capital com a fama de melhor time do Vale do Itajaí. Os blumenauenses, mesmo derrotados, tinham deixado boa impressão no amistoso diante da Seleção Catarinense.
Os irmãos Emílio e André Sada, o centro médio Neto e o atacante Natal eram vistos com respeito pelos adversários. Sada defendia a posição de destaque que recebeu da imprensa carioca durante o Campeonato Brasileiro de Seleções.
Um público estimado em 400 pessoas (incluindo crianças, mulheres, penetras, convidados e pagantes) esteve presente, número razoável para a época.
O jogo teve um início assustador. A impressão era que os atletas nunca haviam jogado futebol. O peso da decisão e a rivalidade já existente entre interior e Capital colocava os nervos em alta rotatividade.
A bola era freqüentemente atirada para longe do gramado. O lema “bola pro mato que o jogo é de campeonato” já era seguido à risca.
A arbitragem foi amplamente criticada pelos dois times. No intervalo houve a troca de árbitro. O criticado Carlos Baptista foi substituído por Frederico Ewald. A iniciativa não foi melhorou a situação disciplinar e técnica.
O Jornal Folha Nova, de Florianópolis, relatou em notícia sobre o jogo que “o senhor Frederico Ewald, todas as vezes que ia indicar o local onde havia ocorrido uma falta, caminhava a passo de lesma...Veremos futuramente o “referee” atuar sentado em uma poltrona”.
O confronto sequer chegou ao fim, pois o time alvi-verde abandonou o campo após um penalti marcado nos minutos finais a favor dos avaianos.
A confusão aconteceu até no placar do jogo. Dois gols marcados – um para cada equipe – foram prudentemente anulados pelo árbitro. O Avaí venceu por 2 a 1 e sagrou-se campeão. Accyoli e Sabas marcaram para os azurras e Natal para os blumenauenses.
Em sessão de 17 de março de 1928, a Federação homologou o Avaí campeão do Estado e enviou carta aos clubes em 20 de março de 1928, informando que “independente da apresentação do relatório do boletim (súmula)”, o jogo terminou 3 a 2 para o Avaí.
No ano seguinte, a FCD conseguiu novas filiações. Quatro equipes do interior (Brasil de Blumenau; Caxias de Joinville e Brasil de Tijucas e Independência, de São José) inscreveram-se para o Campeonato Estadual. O vencedor de uma fase classificatória disputaria a final em Florianópolis contra o Avaí, tricampeão da Capital.
O Caxias nem chegou a entrar em campo. Alegou que o telegrama informando a data e local do jogo contra o Brasil, em Blumenau, chegou em cima da hora e resolveu não viajar. No domingo seguinte foi a vez do Brasil não ir a Joinville. A Federação estudou o caso e confirmou os blumenauenses na fase seguinte.
No dia 24 de fevereiro de 1929, em Blumenau, O Brasil blumenauense superou o homônimo tijuquense por 6 a 0. Uma vitória histórica, a primeira oficial de um clube de Blumenau.
A final do campeonato ocorreu no dia 3 de março, no campo da Liga, em Florianópolis. O Avaí venceu por 4 a 1. O resultado foi bastante contestado pelos blumenauenses. Um clima hostil, brigas em campo e fatos que causaram indignação aos atletas e dirigentes levaram o Brasil e desligar-se da FCD.
A ausência durou menos de um ano. O clube foi reintegrado e inscrito no campeonato de 1929. A estréia foi no dia 1º de dezembro, em Brusque, e o Brasil massacrou o Brusquense por 10 a 2. Na segunda fase foi a Itajaí e perdeu de 3 a 1 para o Lauro Müller encerrando a competição em quinto lugar.
CAMPEÃO ESTADUAL, MAS NÃO MUITO
Em 1930 e 1931 o Brasil esteve ausente do estadual. Voltou em 1932 e passou por uma experiência terrível e dolorosa. Talvez a pior da Era Brasil.
Quatro equipes inscreveram-se para o campeonato: Figueirense, campeão de Florianópolis; Brasil de Tijucas, Bom Retiro e Brasil, os dois de Blumenau.
No dia 11 de dezembro de 1932 o Brasil venceu o Bom Retiro por 4 a 1, gols de Artilheiro, André Sada (2) e Mário. Krepski fez o gol do alvinegro.
Na semifinal, dia 18, o adversário foi o conhecido Brasil de Tijucas. O representante de Blumenau venceu por 6 a 3, gols de Leal (3), Ramos, Artilheiro e Mário.
A decisão seria contra o Figueirense no estádio Adolfo Konder, dia 8 de janeiro de 1933. Uma excelente atuação do Brasil empate de 1 a 1 no tempo normal. Na prorrogação, Mário fez o gol que deu o título de campeão catarinense aos blumenauenses.
O retorno da delegação alvi-verde e a chegada em Blumenau foi festiva e os atletas voltaram como heróis.
A alegria durou pouco tempo. Pouco menos de 96 horas depois da partida, a Federação recebeu protesto do Figueirense. A alegação era que o centromédio José atuou de forma irregular.
O caso não ficou bem esclarecido, mas a informação era que o atleta havia sido contrado junto ao Caxias de Joinville por 1.500 réis, o que a legislação da época não permitia. O futebol ainda era amador.
O Brasil teve o título cassado e a FCD marcou uma nova decisão para o dia 22 de janeiro, mais uma vez no estádio Adolfo Konder.
O forte e quase insuportável calor do verão ilhéu não impediu que muitas senhoras e belas jovens dessem ao ambiente um aspecto alegre e festivo.
O primeiro tempo foi bastante disputado e a vantagem foi alvinegra, 4 a 2. André Sada desperdiçou a cobrança de penalti chutando nas mãos do goleiro Metralha. O fato causou certo desânimo ao Brasil.
Antes de iniciar o segundo tempo, os dirigentes do Brasil solicitaram em vão a troca do árbitro. O clima e a situação criada em volta do jogo mostrava que o time blumenauense viria a conquistar a vitória.
O “emprego da brutalidade foi injustificavelmente franqueado” pelo árbitro, segundo publicou o jornal A Pátria, de Florianópolis. Isso fez desaparecer o brilho que o evento prometia. Muitas famílias reclamaram a prática abusiva de faltas e a isenção do juiz da partida em coibi-las.
A principal vítima foi o atleta Heitor Ferraz, do Brasil. Num choque violento com um jogador do Figueirense, ele teve a perna fraturada. Teve que ser levado ao Hospital de Caridade onde os médicos imediatamente fizeram exames e colocaram gesso. Schurmann sofreu grave lesão no rosto, mas não precisou ser hospitalizado.
A violência, a má arbitragem, a fratura de Ferraz, a contusão de Schurmann e a falta de esperança em reverter a situação, proporcionou desinteresse na equipe do Brasil. Com isso o jogo transformou-se num ataque contra defesa em favor do alvinegro.
O goleiro Eurico fez defesas fantásticas e causou admiração dos maravilhadores torcedores presentes no campo da Liga. Mesmo com sua grande atuação o placar ficou em 7 a 3 para o Figueirense, que desta forma sagrou-se campeão estadual.
O Brasil atuou com Eurico; Marquadt, Dário, Ferraz, José (ele mesmo), Schurmann, Mário, Tico, Artilheiro, Andre Sada e Leal.
Em matéria publicada no dia 25 de janeiro de 1933, o jornal A Patria publica reportagem sobre o profissionalismo no futebol e discute o caso José, que levou a federação a marcar uma nova final do Estadual. Questiona também porque José atuou no segundo jogo. Afinal, se estava irregular no primeiro, porque estaria em condições desta vez?
O Brasil retornou para Blumenau decepcionado e sem Heitor Ferraz, que ficou internado no Hospital de Caridade. O atleta viria receber alta apenas em março.
Quinze dias depois do fatídico jogo do Estadual, o Brasil volta a jogar. Desta vez enfrentou em amistoso o Combinato de Itajaí. Venceu fácil por 6 a 1.
O Figueirense continuava entalado na garganta e a diretoria convidou o campeão catarinense para um jogo em Blumenau. Convite prontamente aceito pelos alvinegros.
No dia 15 de fevereiro, no campo da rua das Palmeiras, o Brasil atropelou o Figueirense por 8 a 1. Mostrou para todo o estado que era o campeão, mas o melhor de Santa Catarina. Foi apenas um amistoso, mas serviu para erguer o moral da nação alvi-verde.
Neste período de bom futebol, o Brasil registrou excelentes resultados e até um placar histórico: no dia 2 de abril de 1933 atropelou o Vitória, do bairro Velha, por 15 a 2.
No dia 19 de julho de 1919 um grupo de amigos, que gostavam de futebol, reuniram-se na Confeitaria Samuel Kratz em Blumenau e fundaram o Brasil Esporte Clube. As cores adotadas foram branca e verde.
A sede temporária foi numa sala do tradicional Hotel Esperança, cedida pelo proprietário Bausch, na rua XV de Novembro, onde mais tarde foi erguida a Casa Willy Sievert.
O comerciante e esportista Arthur Rudiger foi escolhido para ser o primeiro presente. A diretoria inicial teve os seguintes nomes:
Presidente Arthur Rudiger
Vice-presidente Carlos Sada
1º Secretário Fritz Gassenferth
2º Secretário Vitorino Braga
Tesoureiro Alfredo Campos
Orador Armando Rios
Encarregado de Esportes Fritz Amann
Nos primeiros anos era difícil encontrar adversários. Por isso, os atletas do Brasil eram divididos em duas equipes e realizavam acirrados jogos no precário campo situado na rua das Palmeiras. O local tinha um desnível de quase um metro e cheio de imperfeições.
A abnegação e esforço de atletas, comissão técnica e de dirigentes conseguiu nivelar e dar melhores boas condições. Foi construída uma cerca de madeira e colocação de novas traves.
A maioria dos jogadores, mesmo em dias de chuva ou forte calor, não mediram esforços para finalizar as obras. Com pás e enxadas nas mãos eles suaram para dar ao Brasil um lugar onde poderiam orgulhar-se e jogar.
A inauguração do campo ocorreu no dia 3 de junho de 1927 com a realização de cinco jogos. Pela manhã, houve dois jogos amistosos: Brasil C 2 x 0 Amazonas B e Brasil B 0 x 5 Blumenauense B.
No período vespertino, por volta das 14 horas, teve início o Torneio Orlando Neves. Os jogos tinham duração de 60 minutos (30 minutos cada tempo, sem intervalo), fato comum ainda preservado nos festivais esportivos de nossos dias.
O Brasil venceu o clássico contra o Blumenauense por 2 a 1 e o Brusquense goleou o Bom Retiro por 4 a 1. Na final o anfitrião venceu o time de Brusque por 2 a 1 e conquista a Taça Orlando Neves.
A equipe campeã atuou com Orlando; Emilio Sada, Guerreiro, Razzini, Krebski, Buhn, Mário, André Sada, Lindolfo Natal, Nico e Curt Probst.
CAMPEONATO CATARINENSE
Em 1926, a Liga transformou-se em Federação Catarinense de Desportos (FCD), obtendo filiação na Confederação Brasileira de Desportos.
O Brasil de Blumenau foi o primeiro representante do interior do Estado a filiar-se na FCD. A aprovação da inscrição ocorreu em 20 de setembro de 1927, conforme oficio número 212 de 22 de setembro enviado ao clube.
Em 2 de outubro de 1927, antes de viajar para o Rio de Janeiro, onde disputaria o Campeonato Brasileiro de Seleções, o selecionado Catarinense, com André Sada entre os convocados, realizou um jogo amistoso com o Brasil de Blumenau. O “scratch” barriga verde venceu por 6 a 1.
A Federação havia planejado um amplo Campeonato Catarinense em 1927, com a possível participação de equipes de Joinville, Blumenau, São Francisco do Sul, Itajaí, Tijucas, Tubarão e Brusque.
Mas o precário sistema rodoviário existente na época – não havia pavimentação asfáltica - e a estrutura ainda instável de clubes, inclusive da própria Federação, fez mudar os planos.
Com apenas um clube do interior, a FCD optou por realizar uma partida entre Brasil e Avaí Futebol Clube, campeão da Capital, para decidir o título de campeão estadual.
A histórica partida ocorreu no dia 15 de janeiro de 1928, no campo da Liga (mais tarde transformado em estádio Adolfo Konder), em Florianópolis.
O Brasil chegou na Capital com a fama de melhor time do Vale do Itajaí. Os blumenauenses, mesmo derrotados, tinham deixado boa impressão no amistoso diante da Seleção Catarinense.
Os irmãos Emílio e André Sada, o centro médio Neto e o atacante Natal eram vistos com respeito pelos adversários. Sada defendia a posição de destaque que recebeu da imprensa carioca durante o Campeonato Brasileiro de Seleções.
Um público estimado em 400 pessoas (incluindo crianças, mulheres, penetras, convidados e pagantes) esteve presente, número razoável para a época.
O jogo teve um início assustador. A impressão era que os atletas nunca haviam jogado futebol. O peso da decisão e a rivalidade já existente entre interior e Capital colocava os nervos em alta rotatividade.
A bola era freqüentemente atirada para longe do gramado. O lema “bola pro mato que o jogo é de campeonato” já era seguido à risca.
A arbitragem foi amplamente criticada pelos dois times. No intervalo houve a troca de árbitro. O criticado Carlos Baptista foi substituído por Frederico Ewald. A iniciativa não foi melhorou a situação disciplinar e técnica.
O Jornal Folha Nova, de Florianópolis, relatou em notícia sobre o jogo que “o senhor Frederico Ewald, todas as vezes que ia indicar o local onde havia ocorrido uma falta, caminhava a passo de lesma...Veremos futuramente o “referee” atuar sentado em uma poltrona”.
O confronto sequer chegou ao fim, pois o time alvi-verde abandonou o campo após um penalti marcado nos minutos finais a favor dos avaianos.
A confusão aconteceu até no placar do jogo. Dois gols marcados – um para cada equipe – foram prudentemente anulados pelo árbitro. O Avaí venceu por 2 a 1 e sagrou-se campeão. Accyoli e Sabas marcaram para os azurras e Natal para os blumenauenses.
Em sessão de 17 de março de 1928, a Federação homologou o Avaí campeão do Estado e enviou carta aos clubes em 20 de março de 1928, informando que “independente da apresentação do relatório do boletim (súmula)”, o jogo terminou 3 a 2 para o Avaí.
No ano seguinte, a FCD conseguiu novas filiações. Quatro equipes do interior (Brasil de Blumenau; Caxias de Joinville e Brasil de Tijucas e Independência, de São José) inscreveram-se para o Campeonato Estadual. O vencedor de uma fase classificatória disputaria a final em Florianópolis contra o Avaí, tricampeão da Capital.
O Caxias nem chegou a entrar em campo. Alegou que o telegrama informando a data e local do jogo contra o Brasil, em Blumenau, chegou em cima da hora e resolveu não viajar. No domingo seguinte foi a vez do Brasil não ir a Joinville. A Federação estudou o caso e confirmou os blumenauenses na fase seguinte.
No dia 24 de fevereiro de 1929, em Blumenau, O Brasil blumenauense superou o homônimo tijuquense por 6 a 0. Uma vitória histórica, a primeira oficial de um clube de Blumenau.
A final do campeonato ocorreu no dia 3 de março, no campo da Liga, em Florianópolis. O Avaí venceu por 4 a 1. O resultado foi bastante contestado pelos blumenauenses. Um clima hostil, brigas em campo e fatos que causaram indignação aos atletas e dirigentes levaram o Brasil e desligar-se da FCD.
A ausência durou menos de um ano. O clube foi reintegrado e inscrito no campeonato de 1929. A estréia foi no dia 1º de dezembro, em Brusque, e o Brasil massacrou o Brusquense por 10 a 2. Na segunda fase foi a Itajaí e perdeu de 3 a 1 para o Lauro Müller encerrando a competição em quinto lugar.
CAMPEÃO ESTADUAL, MAS NÃO MUITO
Em 1930 e 1931 o Brasil esteve ausente do estadual. Voltou em 1932 e passou por uma experiência terrível e dolorosa. Talvez a pior da Era Brasil.
Quatro equipes inscreveram-se para o campeonato: Figueirense, campeão de Florianópolis; Brasil de Tijucas, Bom Retiro e Brasil, os dois de Blumenau.
No dia 11 de dezembro de 1932 o Brasil venceu o Bom Retiro por 4 a 1, gols de Artilheiro, André Sada (2) e Mário. Krepski fez o gol do alvinegro.
Na semifinal, dia 18, o adversário foi o conhecido Brasil de Tijucas. O representante de Blumenau venceu por 6 a 3, gols de Leal (3), Ramos, Artilheiro e Mário.
A decisão seria contra o Figueirense no estádio Adolfo Konder, dia 8 de janeiro de 1933. Uma excelente atuação do Brasil empate de 1 a 1 no tempo normal. Na prorrogação, Mário fez o gol que deu o título de campeão catarinense aos blumenauenses.
O retorno da delegação alvi-verde e a chegada em Blumenau foi festiva e os atletas voltaram como heróis.
A alegria durou pouco tempo. Pouco menos de 96 horas depois da partida, a Federação recebeu protesto do Figueirense. A alegação era que o centromédio José atuou de forma irregular.
O caso não ficou bem esclarecido, mas a informação era que o atleta havia sido contrado junto ao Caxias de Joinville por 1.500 réis, o que a legislação da época não permitia. O futebol ainda era amador.
O Brasil teve o título cassado e a FCD marcou uma nova decisão para o dia 22 de janeiro, mais uma vez no estádio Adolfo Konder.
O forte e quase insuportável calor do verão ilhéu não impediu que muitas senhoras e belas jovens dessem ao ambiente um aspecto alegre e festivo.
O primeiro tempo foi bastante disputado e a vantagem foi alvinegra, 4 a 2. André Sada desperdiçou a cobrança de penalti chutando nas mãos do goleiro Metralha. O fato causou certo desânimo ao Brasil.
Antes de iniciar o segundo tempo, os dirigentes do Brasil solicitaram em vão a troca do árbitro. O clima e a situação criada em volta do jogo mostrava que o time blumenauense viria a conquistar a vitória.
O “emprego da brutalidade foi injustificavelmente franqueado” pelo árbitro, segundo publicou o jornal A Pátria, de Florianópolis. Isso fez desaparecer o brilho que o evento prometia. Muitas famílias reclamaram a prática abusiva de faltas e a isenção do juiz da partida em coibi-las.
A principal vítima foi o atleta Heitor Ferraz, do Brasil. Num choque violento com um jogador do Figueirense, ele teve a perna fraturada. Teve que ser levado ao Hospital de Caridade onde os médicos imediatamente fizeram exames e colocaram gesso. Schurmann sofreu grave lesão no rosto, mas não precisou ser hospitalizado.
A violência, a má arbitragem, a fratura de Ferraz, a contusão de Schurmann e a falta de esperança em reverter a situação, proporcionou desinteresse na equipe do Brasil. Com isso o jogo transformou-se num ataque contra defesa em favor do alvinegro.
O goleiro Eurico fez defesas fantásticas e causou admiração dos maravilhadores torcedores presentes no campo da Liga. Mesmo com sua grande atuação o placar ficou em 7 a 3 para o Figueirense, que desta forma sagrou-se campeão estadual.
O Brasil atuou com Eurico; Marquadt, Dário, Ferraz, José (ele mesmo), Schurmann, Mário, Tico, Artilheiro, Andre Sada e Leal.
Em matéria publicada no dia 25 de janeiro de 1933, o jornal A Patria publica reportagem sobre o profissionalismo no futebol e discute o caso José, que levou a federação a marcar uma nova final do Estadual. Questiona também porque José atuou no segundo jogo. Afinal, se estava irregular no primeiro, porque estaria em condições desta vez?
O Brasil retornou para Blumenau decepcionado e sem Heitor Ferraz, que ficou internado no Hospital de Caridade. O atleta viria receber alta apenas em março.
Quinze dias depois do fatídico jogo do Estadual, o Brasil volta a jogar. Desta vez enfrentou em amistoso o Combinato de Itajaí. Venceu fácil por 6 a 1.
O Figueirense continuava entalado na garganta e a diretoria convidou o campeão catarinense para um jogo em Blumenau. Convite prontamente aceito pelos alvinegros.
No dia 15 de fevereiro, no campo da rua das Palmeiras, o Brasil atropelou o Figueirense por 8 a 1. Mostrou para todo o estado que era o campeão, mas o melhor de Santa Catarina. Foi apenas um amistoso, mas serviu para erguer o moral da nação alvi-verde.
Neste período de bom futebol, o Brasil registrou excelentes resultados e até um placar histórico: no dia 2 de abril de 1933 atropelou o Vitória, do bairro Velha, por 15 a 2.
HISTÓRICO
O desenvolvimento esportivo em Blumenau começou em 1873 com o surgimento do Turnverein Blumenau (Sociedade Ginástica Blumenau), criado em 5 de outubro. Os clubes de caça e tiro, ainda hoje mantidos como uma das mais ricas tradições da cidade, vieram em seguida.
Cerca de quarenta anos mais tarde, não existe uma data oficial nos registros, jovens atletas, dirigidos pelos irmãos Bruno e Oswaldo Hindelmeyer, criaram um departamento específico de futebol. Nos finais de semana um grupo se reunia no pasto do Hotel Holetz para jogar animadas “peladas”.
No dia 25 de março de 1911 ancorou no porto de Itajaí o cruzador Von der Tann, embarcação da Imperial Esquadra Alemã. Um grupo de oficiais e marujos partiu rumo ao Vale do Itajaí numa viagem de lazer às colônias alemãs. Na passagem pela cidade aceitaram convite para disputar um jogo de “fussball”.
Na tarde seguinte, um domingo, no pasto do Holetz ocorreu a primeira partida de futebol em Blumenau. O campo de jogo, que tinha um gramado bastante primitivo, situava-se próximo ao Grande Hotel. As traves eram de madeira e não tinham exatamente as dimensões oficiais (7,44cm x 2,44cm), mas ninguém deu importância a este detalhe. As linhas demarcatórias eram precariamente cavadas no chão.
Os atletas do Turnverein estavam orgulhosos de enfrentar os tripulantes do Von der Tann e a assistência foi grande. A equipe alemã entrou em campo com apenas dez jogadores.
Um dos oficiais que completaria a equipe teve que ficar a bordo do navio para comandar a guarda. Mesmo com a inferioridade numérica os visitantes alemães venceram por 5 a 2.
Os goleadores não ficaram registrados. Este foi o primeiro jogo entre um time catarinense e um estrangeiro em nosso Estado.
A partir de então o futebol começou a ganhar adeptos. Em 1915, Emílio Rüdiger liderou a fundação do Sport Club Anita Garibaldi, a primeira agremiação organizada exclusivamente para este esporte na cidade. Foram diversos jogos contra adversários de Blumenau e municípios vizinhos.
O clube teve vida efêmera e as várias tentativas de reestruturação foram em vão.
Um grupo de desportistas insatisfeitos com a lacuna deixada pelo Anita Garibaldi reuniram-se e fundaram em 19 de julho de 1919 o Brasil Esporte Clube, anos mais tarde denominado Recreativo Brasil, depois Palmeiras e finalmente Blumenau Esporte Clube.
A Liga Blumenauense de Futebol viria a ser fundada em 13 de agosto de 1940 e teve os estatutos aprovados em 12 de janeiro de 1941. Os primeiros clubes filiados foram: Brasil, Guarani, Amazonas, Blumenauense, Timboense (Timbó), Concórdia (Rio do Sul), Tupy (Gaspar), Bandeirante e Indaial.
Fonte: livro GEO 70 anos (1919-1989); acervo dos historiadores Osny Meira e Adalberto Klüser.
Cerca de quarenta anos mais tarde, não existe uma data oficial nos registros, jovens atletas, dirigidos pelos irmãos Bruno e Oswaldo Hindelmeyer, criaram um departamento específico de futebol. Nos finais de semana um grupo se reunia no pasto do Hotel Holetz para jogar animadas “peladas”.
No dia 25 de março de 1911 ancorou no porto de Itajaí o cruzador Von der Tann, embarcação da Imperial Esquadra Alemã. Um grupo de oficiais e marujos partiu rumo ao Vale do Itajaí numa viagem de lazer às colônias alemãs. Na passagem pela cidade aceitaram convite para disputar um jogo de “fussball”.
Na tarde seguinte, um domingo, no pasto do Holetz ocorreu a primeira partida de futebol em Blumenau. O campo de jogo, que tinha um gramado bastante primitivo, situava-se próximo ao Grande Hotel. As traves eram de madeira e não tinham exatamente as dimensões oficiais (7,44cm x 2,44cm), mas ninguém deu importância a este detalhe. As linhas demarcatórias eram precariamente cavadas no chão.
Os atletas do Turnverein estavam orgulhosos de enfrentar os tripulantes do Von der Tann e a assistência foi grande. A equipe alemã entrou em campo com apenas dez jogadores.
Um dos oficiais que completaria a equipe teve que ficar a bordo do navio para comandar a guarda. Mesmo com a inferioridade numérica os visitantes alemães venceram por 5 a 2.
Os goleadores não ficaram registrados. Este foi o primeiro jogo entre um time catarinense e um estrangeiro em nosso Estado.
A partir de então o futebol começou a ganhar adeptos. Em 1915, Emílio Rüdiger liderou a fundação do Sport Club Anita Garibaldi, a primeira agremiação organizada exclusivamente para este esporte na cidade. Foram diversos jogos contra adversários de Blumenau e municípios vizinhos.
O clube teve vida efêmera e as várias tentativas de reestruturação foram em vão.
Um grupo de desportistas insatisfeitos com a lacuna deixada pelo Anita Garibaldi reuniram-se e fundaram em 19 de julho de 1919 o Brasil Esporte Clube, anos mais tarde denominado Recreativo Brasil, depois Palmeiras e finalmente Blumenau Esporte Clube.
A Liga Blumenauense de Futebol viria a ser fundada em 13 de agosto de 1940 e teve os estatutos aprovados em 12 de janeiro de 1941. Os primeiros clubes filiados foram: Brasil, Guarani, Amazonas, Blumenauense, Timboense (Timbó), Concórdia (Rio do Sul), Tupy (Gaspar), Bandeirante e Indaial.
Fonte: livro GEO 70 anos (1919-1989); acervo dos historiadores Osny Meira e Adalberto Klüser.
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